segunda-feira, 10 de junho de 2013

Números... o que são?




Os números estão tão presentes em nossa civilização e em nosso cotidiano e, no entanto, pouco paramos para nos preocupar com o que estes 'seres matemáticos' realmente são. Pensamos apenas em acumular quantidades cada vez maiores de bens e com os valores impressos nas moedas, atribuindo ao número um valor meramente monetário, um verdadeiro poder, e quase mágico atribuído à quantidade a que representa. Esquecemos a valor qualitativo e misterioso que os números podem nos revelar como testemunhas do infinito.

Lembrei-me da passagem de Antoine Exupéry em O pequeno Príncipe " Se você diz às pessoas crescidas: "Eu vi uma bela casa, de tijolos cor-de-rosa, com germânios na janela e pombos no telhado..." elas não conseguem nem imaginar esta casa. É necessário dizer-lhes - "Eu vi uma casa de cem mil francos". Então elas exclamam - "Como é bonita". Então é isso a economia, a política e as ciências dependem principalmente de cifras, mas se esquecem que todas seriam inexistentes sem a presença fundamental do número. Desde que ele seja algo útil ....está bom, devem pensar... e você o que pensa?

Bem lembrei-me que uma das maiores descobertas da ciência, foi alguém que investigou o trivial... Albert Einstein, com sua teoria da relatividade colocou em xeque a noção que tínhamos de que o tempo é absoluto e sabemos que não é assim, ele é relativo e tem pessoas que ainda hoje custam a acreditar que o tempo passa mais devagar para fenômenos com grandes velocidades. Pois bem, o tempo para Einstein estava na física, como um artifício, mas não é da física. Então onde estaria o tempo? Crê-se que o mais plausível seria o conceito de Entropia, ou o sentido de que os fenômenos do universo sempre para a desordem... Exemplo: quebre um ovo... te garanto que não terá energia, nem processo no mundo capaz de você montar o ovo como em seu estado original. Mas voltemos aos números... eles estão na natureza ou são um artifício da matemática, que assim como o tempo, não nos preocupamos...? Vamos tentar esboçar um raciocínio...
Se os números estão na natureza, talvez seja pelo comportamento de padrões que encontramos nela. O formato, das flores, da estrela do mar, do náutilus, do crescimento dos galhos das árvores e de suas flores, das proporções do corpo humano, dos padrões etc. Além disso, podemos investigar a física e nos lembrar que a física quântica leva esse nome justamente porque o nome "quântica" de 'quantum' significa quantidade de algo ou pulsos discretos de energia. Se então temos quantidades que podem ser quantificadas no âmago da estrutura da matéria, este padrões podem ser seguidos até ordem macroscópicas e nos dar a sombra dos números na natureza. Outro exemplo, podemos citar o menor nível de energia do hidrogênio (n = 1) é cerca de -13.6 eV. O próximo nível de energia (n = 2) é -3.4 eV. O terceiro (n = 3), -1.51 eV, e assim por diante...

No entanto, se os números não estão na natureza... Estão na nossa necessidade de limitar os fenômenos para o entendermos, medí-los e criarmos padrões inteligíveis. Cansamos de ver nas escolas e faculdades, os professores nos ensinando os malditos 'casos ideais' como: lançamento de um corpo sem resistência do ar, um bloco que desliza sem atrito, etc. No entanto, embora são imprescindíveis para podermos estudar, sabemos que nunca chegaremos perto da realidade dos fatos. Então o que fazemos é medirmos, e medir, frequentemente é conhecer mal, uma vez que estamos comparando com alguma coisa ou escala pré-determinada, uma régua, um aparelho construído por outro aparelho de medir ou calibrar, ou um dedo, um palmo, uma polegada etc. Bom mas você pode pensar...que para as medidas atuais temos aparelhos muito sofisticados e precisos, mas saiba "não se pode medir uma corda" (veja o documentário: Quanto mede um pedaço de corda? http://www.youtube.com/watch?v=cW5pU5VWH_A)

Além disso, podemos lembrar de acordo com a física atual o observador e a coisa observada não podem ser considerados separadamente, nem podemos medir com precisão a 'posição' ou 'velocidade do uma partícula' simultaneamente, pelo princípio da incerteza. No nosso exemplo do átomo quantizado, com níveis de energia pré-definidos, lembro que a estrutura do átomo tende a mudar por radiatividade ou decaimento, o que pode comprometer uma natureza fixa ou definida da matéria e nos dar apenas uma foto de um caso ideal. Outro exemplo, mais simples, que não podemos encontrar os números na natureza... não se encontra o '1' em nada, pois um objeto qualquer é formado por inumeráveis partes e assim sucessivamente, nem o '2' ou o '3'....que são verdade somente se o antecessor existir. Então se os números não estão na natureza, onde estão? Quem sou eu para responder isso, mas vamos buscar umas pistas... 

A preocupação com a essência das coisas não é nova e perturbou sábios e filósofos em todas as épocas e as questões mais importantes e mais complexas do pensamento humano pode ser resumida em um conjunto de três elementos:  0, 1, ∞ , isto é: o nada, o ser e o infinito. Veja que não mais estamos falando do número no sentido material ou quantitativo, mas filosófico, mental... Pense que uma música, ou um quadro ...são padrões matemáticos de precisos comprimentos de onda ou de pigmentos que os determinam respectivamente, mas a experiência de ouvir uma música, se impressionar ou se emocionar com qualquer um deles não está na quantidade que representam mas na qualidade que nos representam, e para cada um, de forma diferente... Assim, não separamos a investigação de nós mesmos, de nossa mente...e por isso, temos diferentes interpretações para este inestimável e complexo conjunto ao longo da história, desde a escola pitagórica, a tradição judaica da Cabala, os teólogos, os alquimistas...até obras famosas de Jean Paul Satre, O Ser e o Nada...até eu e você...

A explosão da unidade, ou a passagem do '0' para o '1' é uma operação astronômica e assustadora. Se considerarmos o '1' dividirmos em infinitas ∞ partes, tenderemos a ter nenhuma ou '0' partes. Então a relação pode ser escrita: ' 1 = 0 . ∞ ', ou seja, o 'primeiro germe do ser' é igual à multiplicação de  'nada' pelo 'todo'. Deixando mais poético: "No princípio não havia nada, no entanto, um número infinito de possibilidades ainda não manifestadas... então, da interação do nada com o caos de possibilidades, surge um princípio, o ser...a primeira manifestação...". Agora vou te lembrar algumas cosmogonias sobre a criação do universo: na cosmogênese grega dizia-se que no princípio só havia o caos e deste caos surgiram as coisas; no hinduísmo, para explicar a criação a partir do 'nada' fala-se de uma força chamada 'Bindou' no qual o 'nada' ou '0', indefinido, contém em potencial o infinito que preexiste necessariamente ao '1' e a qualquer múltiplo de '1'; na Astrofísica, fala-se sobre a hipótese do átomo primitivo e da expansão do universo, etc... e por fim, vale lembrar que número (do grego némô) significa dividir. Então veja que encontrar os números não é tarefa fácil, pois deve-se espiá-los materialmente, pela física, como multiplicação do '1' ou metafisicamente, com a divisão do '1'...vamos adiante com isso.

Se existem os números pela multiplicação  do '1', há uma lei que rege o dinamismo dos números, procedendo da unidade, cada número 'aspira' à unidade, assim, cada número, atraindo seu superior 'acrescenta-se' uma nova unidade e cria um novo número. Assim do 'Um' para o 'Múltiplo' corresponde ao processo ou ao dinamismo da criação, à evolução material, mas à involução espiritual ao se afastar da unidade, do ser perfeito e único em si. No entanto, se existem números do movimento do 'Múltiplo' para o '1', corresponderia ao dinamismo da reintegração e evolução do ponto de vista espiritual mas do ponto de vista material uma involução. (Isso me faz lembrar da teoria do Big Bang... se existiu algo primordial, do qual surgiu todo o universo como o conhecemos...seria um exemplo do '1' para o infinito '∞'... mas também existe a teoria do Big Crunch, da qual o universo colapsaria pela gravidade, voltando ao ponto primordial...o que seria um exemplo do infinito '∞' para o '1'.) Então veja que o conceito da criação e reintegração pode ser um conceito atual mas também foi no passado a imagem dos fenômenos do universo. 

O 'Selo de Salomão', presente na bandeira de Israel, por exemplo, e um dos símbolos mais conhecidos do esoterismo relata estas idéias. O vértice é formado por um ponto único. Ao lado oposto é constituído por uma infinidade de pontos. Um triângulo permite, portanto, visualizar esse desenvolvimento do '1' para o infinito '∞' e do infinito '∞'  para o a unidade '1'.

Portanto, vemos que podemos nos perder nas interpretações e teorias, e podemos somente passar pela sombra de o que realmente são os números ou tratá-los como um dos mais belos artifícios já criados ou ainda... se estão na física, como um resultado movimento da unidade e da criação...se estão na mente, são a reintegração espiritual, a parte de um Deus, o Um supremo, fonte da harmonia universal... 

Mas uma coisa eu sei, não são apenas uma linguagem ou símbolos que aprendemos na escola...
Não tem limites pensar sobre os números, as teorias matemáticas, as geometrias... mas são tão ricos a ponto de poder gerar toda nossa ciência, filosofia ou interpretação do universo... então nos vale perguntar ao menos uma vez na vida sobre eles... e como os pitagóricos, como ação no mundo e no homem, no microcosmo e no macrocosmo, espiritual e material...

Então ao menos nos perguntamos uma vez na vida... algo que tem mérito para um mundo oculto

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Realidade... e o que é Real?




Realidade (do latim realitas isto é, "coisa") significa em uso comum "tudo o que existe" seja ou não perceptível, acessível ou entendido pela ciência, filosofia ou qualquer outro sistema de análise. 

Veja que podemos esboçar  em um sentido mais amplo, que não é só o que existe nos artefatos dos sentidos conhecidos pela mente,  mas também pelos  não conhecidos ou dentro ou fora dela. Além disso, não é o que pode ser explicado pelas normas da ciência, mas também àquelas não conhecidas por ela.

Se imaginarmos um objeto ou vermos um objeto, a nossa mente se 'iluminará' nas mesmas regiões e isso mostra que no nível mental de interpretação não há distinção do que se vê ou do que se imagina. Assim, não podemos dizer que a realidade seria o mundo material como também o imaginário. Além disso, a visão da ciência não poderia atribuir à realidade uma verdade somente física ou relacionada aos sentidos já que o sentido de realidade deve ser visto de maneira muito mais abrangente do que estes campos de interpretação. No entanto, se estamos falando do conceito do real além destas fronteiras, não podemos a analisar por teorias ou modelos científicos pré-determinados como também considerar teorias ainda não existentes e sentidos ainda não conhecidos ou compreendidos e, para isso, não temos como jogar com outras peças senão com as que temos, o mundo físico e o mental. No mundo mental então, se a imaginação é real perante a interpretação do cérebro,  significa que estamos livre de fronteiras neste sentido para a realidade. No entanto, o que eu questiono é o que nos condiciona para podermos imaginar sem limites. 

Será então que temos mesmo poder ilimitado para a imaginação? 

Se a resposta é não creio que decorre de a mente somente criar coisas das quais conhecemos ou guardamos nela ou das derivadas destas. Imagine se nossa mente fosse uma caixa e pudéssemos ver o que tem dentro dela quando nos colocássemos a pensar ou criar. E, nesta caixa eu só colocaria (de acordo com minhas experiências de vida) a cor vermelha e a cor amarela... Será que eu conseguiria um dia imaginar a cor laranja em um momento de imaginação? Creio que não, uma vez que eu precisaria também colocar nessa caixa o ato de misturar as cores para ter uma nova cor. Mas ainda assim, não eliminaria a possibilidade de a mente criar 'por si só' ou 'por outra fonte externa à mente' a cor laranja por algum processo automático. Lembrando que estamos vendo à mente no sentido abrangente de realidade dentro ou fora dela, sem fronteiras e encarando as possibilidades.

Agora se a resposta é sim, se temos poder ilimitado da imaginação, significa que mesmo o que nunca vimos ou temos qualquer referência ou derivação de elementos que estão em nossa mente possam ser criados por ela. Imagine que a nossa caixa preta agora (nossa mente) e eu tivesse dentro dela somente cor vermelha e cor amarela... Será que eu conseguiria um dia imaginar a cor azul em um momento de imaginação? Creio que sim, uma vez que a mente, se for sem fronteiras, possa acessar outras 'fontes' de conhecimento ou experiência, poderíamos imaginar ou criar a cor azul. E é este mundo arquetípico ou metafísico, em que estariam as verdades absolutas, como ditou Platão ou Jung?

Veja outro exemplo que me incomoda quando penso. Várias vezes já sonhei ou pensei em alguma pessoa que nunca conhecerá ou me lembre dela. Então, pense você em um rosto qualquer de alguém que nunca viu... Será que esta pessoa é o resultado de uma lembrança de alguém que você já viu, da combinação de vários rostos que você já viu, de alguém que já existiu, existe ou existirá... ou de alguém que nunca existirá de fato? Pelo nosso exemplo, podemos sim ver que este rosto ou pessoa pode ser real pois pode ser reflexo se suas lembranças ou experiências, ser a mistura de rostos que já vimos, alguém que você 'acessou' em alguma fonte arquetípica ou metafísica e atemporal (presente, passado e futuro) ou mesmo que você imaginou por qualquer outro fator. Creio então que essa pessoa ou rosto, existe, de qualquer forma.

E sobre o aspecto físico de realidade....o que a física pode nos dizer?

Sem muitas delongas, a física quântica é sem dúvida a ciência que coloca em xeque o conceito de realidade. No experimento da dupla-fenda (muito relatado em temas do tipo, para detalhes pesquisar outras fontes) é um tópico de interesse ao nosso post. Imagine, duas fendas pelas quais incidiremos luz, para que ela se difrate e veremos a imagem em uma placa após isso ocorrer. As bandas formadas, ou padrões de interferência, mostram regiões claras e escuras que correspondem aos locais onde as ondas luminosas interferiram entre si construtivamente e destrutivamente. Bem, mas e se ao invés de um feixe de luz, incidíssemos fóton a fóton? A imagem em nossa placa apareceria, como apenas partículas dispersas que chegaram até lá, mas com o tempo teríamos ainda um padrão de interferência, ou seja, como esses fótons não se comportassem com partículas mas também como ondas. Ou ainda, como se as partículas passassem pelas duas fendas, por uma ou outra ou por nenhuma fenda... Decidimos, por fim intrigados, saber por qual fenda a partícula passou e colocamos um medidor próximo às fendas para isso. O resultado é que a partícula passa a se comportar como matéria, ou seja, passa então por somente uma das fendas e não mais havendo padrão de interferência. O estranho é que o fato de medirmos, acabamos ou colapsamos a função de onda, simplesmente pelo fato de observar. Sendo assim, o observador interfere no fato a ser observado. E isso nos dá um mar de possibilidades e espanto, certo? Vamos à alguns ensaios filosóficos e malucos... espero que se espante...

Imagine que te dou um DVD que eu gravei para você com seu filme predileto. Você vai ficar feliz e dizer...legal, valeu, obrigado! A verdade é esse filme só existirá na realidade, quando você o assistir, interagir com ele... Antes disso, de você assistir, o filme, é só uma possibilidade... quando você o assiste é o colapso da função de onda que ocorre e você não pode dizer que tinha o seu filme em mãos... E isso é o mesmo que ocorre quando decidimos medir a partícula na dupla fenda... não podemos dizer qual é sua natureza se não observarmos, mas se observamos ou assistimos, não estamos vendo a realidade em si, mas apenas sua sombra...e pelo fato de queremos medir ou assisti-la, tal como o seu filme. Mas então o que resta, se nunca vemos a realidade física, como ela é em si...? Resta que deveríamos, se a ciência permitisse, nos incluir nas equações nos fenômenos quânticos... e isso os físicos não permitiriam... Sendo assim, aceitando o fato de que a realidade seria uma ilusão no âmago da matéria, e como observamos as coisas... somos nós que também decidimos como medir ou observar e assim alteramos o universo ou a realidade em sua forma pura ao fazermos isso. Deuses ou Diabo, não sei... mas acredito que há uma força oculta em nós mesmos que não nos tira do cenário da realidade e que existem infinitas possibilidades que só aparecem como algo real no mundo inteligível quando nós pensamos em interagir com ela... vamos ver um outro exemplo.

Entre em seu quarto escuro. Acenda a luz. O fótons viajarão até alcançarem com os objetos de seu aposento e você então os verá como sempre...sua cama, seu guarda-roupa etc. No entanto, no mundo quântico de seu quarto, aqueles fótons que saíram da luz irão interagir com os objetos do seu quarto...e na realidade física estarão alterando o estado em que estavam, provocando um colapso quântico que modifica o universo se comparado de como estava antes de você querer acender a luz... Imagine isso no dia a dia, com as infinitas interações que temos com objetos, pessoas, etc... Então, cabe-nos ainda pensar sobre o seguinte: Para interagirmos, precisamos pensar? E  pensar, pode mudar a realidade do mundo quântico?

Bom, para interagirmos podemos em maior ou menor grau não exatamente pensar, mas deixar nossa mente atuar por hábito ou para um determinado propósito, como acender a luz, fazer uma ligação, comer, conversar e até dormir. Mas devemos lembrar que mesmo parados nossa mente continua a atuar e quietamente pequenas interações ocorrem no nível cerebral seja na forma físico química ou mental. Então só nos resta dizer que o que a realidade seria um mar infinito de possibilidades das quais podemos ou não decidir e sob quais queremos medir para existir... Creio também que já temos um bom números de possibilidades de forma catalogadas e são de uso comum de todos como possíveis coisas reais, e é por isso que ninguém pensa sobre se uma um objeto na sua frente,  já colapsamos quanticamente inumeráveis coisas e devido inumeráveis observações e por isso não pensamos se são reais ou não, apenas aceitamos que realmente estão lá como as vemos. Talvez isso tenha a ver com o mundo arquetípico que nós mesmos criamos.

Ainda gostaria de acrescentar sobre esta ideia o questionamento da existência de um mundo não colapsado pela observação, o que seria ele então? Creio que seria o mais próximo da verdadeira realidade, pois seria o universo como ele é e como ele não é... Seria, creio eu, o estado do Nirvana mental, sem distinção do ser e do não ser de Buda, seria o não julgamento ou uma visão do todo, uma superação do apego aos sentidos, do material e da ignorância; tanto como a superação da existência, a pureza e a transgressão do físico.


Alguns ainda poderiam dizer que a realidade é somente uma expressão da linguagem...isso mesmo. Um matemática ou um físico fariam algumas equações no papel para descrevê-la, um biólogo, um médico, um filósofo e assim por diante, cada um à sua maneira. No entanto, se estamos investigando seu sentido puro, a realidade=coisa... seria mesmo esta 'coisa' a qual não se pode falar, julgar, sem gênero ou espécie... uma transgressão do físico ou do material... daí creio que o a origem da palavra realidade=coisa esteja perfeito...e não vejo outra alternativa senão nos calar e tratarmos de ter a meditação mais perfeita, à ponto de alcançarmos a Iluminação.

As discussões são ilimitadas para o tema, mas espero ter provocado um pouco sua razão...

Então olhe ao redor e pense comigo, o que é realidade?

sexta-feira, 24 de maio de 2013

KA, BA, espírito, alma...egípcios


Alguns egiptólogos consideram o KA como uma espécie de duplo do corpo material, ou um reflexo imaterial do corpo. Outras versões entendem o KA como um gênio protetor, nascido com a pessoa, e que toma conta dela após a morte.

Enquanto a alma - BA- abandona o corpo e passa para a outra vida, o KA permanece com o corpo. Segundo autores, o KA era uma reflexão mágica de vida na sepultura. Os bens enterrados junto com os defuntos tinham como função mágica - garantida pelos sacerdotes - assegurar a tranquilidade do KA, que permanecia fechado na sepultura.

Vamos detalhar um pouco melhor para os curiosos...

 


No uso atual de nossa língua, as palavras "alma" e "espírito" têm essencialmente o mesmo significado. Eles são termos usados ​​para descrever um estado misterioso de consciência, ou presença, que é a força motriz por trás ou animando o corpo físico. De acordo com os ensinamentos das grandes religiões do mundo, esta mística da alma, ou espírito, de alguma forma vive após a morte. Dizem-nos que, assim como nós, como seres humanos, que vivem em um corpo material, crescer e aprender ao longo do tempo linear, para a alma, ou espírito, cresce em conhecimento e experiência através de muitas encarnações sucessivas. No entanto, há muitas evidências do passado que revelam que não podem ter sido uma vez um significado mais complexo para estes dois termos, alma e espírito. Há uma possibilidade de que eles podem não ter tido originalmente significado a mesma coisa em tudo. Pode ser, de alguma forma que no passado, tornou-se essas duas palavras confusas e que os seus significados distintos se perderam na história. De certa forma, essa perda de entendimento entre estas duas palavras "alma" e "espírito" pode estar na raiz de grande parte da nossa moderna confusão espiritual. Talvez seja a hora de analisar estes termos com os seus verdadeiros significados históricos.

A fim de entender as sutilezas desses dois termos com maior clareza, vamos dar uma olhada nos ensinamentos da civilização rica e complexa do Egito antigo. Primeiro de tudo, é importante perceber que o povo do antigo Egito viveu um tipo completamente diferente de existência do que fazemos hoje. Os antigos egípcios viviam cada dia, e cada vida, com uma devoção completa para o que hoje chamaríamos o mundo invisível da alma e do espírito que transcende a nossa existência normal do dia-a-dia. Tempo, para eles, não foi medido pelo incessante tique-taque do relógio, ou a esperança de um futuro seguro, mas foi construído sobre um conceito muito mais amplo, que inclui não só o seu tempo na Terra, mas a vida após a morte também. Na verdade, toda a sua cultura, incluindo seus edifícios incríveis e sua ciência sagrada, tudo foi construído em torno de uma compreensão completa da vida após a morte e o que acontece com essa força animadora da consciência humana no momento da morte. Estes cientistas sagrados antigos descobriram que existe um grande momento de confusão, no instante em que a consciência se separa do corpo. Examinando este estado de confusão, eles perceberam que havia uma divisão que ocorre neste momento crucial. Consciência tornou-se dividido em dois estados separados, ou entidades. Chamaram cada um desses estados por um nome diferente. O primeiro estado nesta divisão da consciência era chamado de "BA". Este é o estado imortal da existência. Este é o aspecto da consciência que reencarna. O BA separa da consciência no momento da morte e volta para o bem das almas para renascer novamente. Em nosso léxico atual, as palavras "alma" e "espírito" significa, essencialmente, a mesma coisa. Mas, olhando mais de perto, pode-se observar que a palavra "alma" é, na verdade, fazendo referência ao BA, ou a alma, que nunca morre, que reencarna e continua sua peregrinação sagrada para a iluminação total. Tem sido descrito na literatura religiosa como aquela centelha da divindade que reside dentro de todos nós, o aspecto do nosso ser multidimensional que nos inspira a superar nossa natureza animal, de ir além dos pequenos desejos egocêntricos, de modo a experimentar uma interligação com a realidade universal inteiro. Chamado de "sopro de vida", é que a força invisível, ou essência, que
viaja por toda a eternidade de corpo a corpo em sua grande jornada de experiência, a purificação e iluminação.Nos hieróglifos ou linguagem simbólica do Egito, o BA é escrito às vezes como uma cabeça humana alada e, por vezes, como um pássaro de face humana. É a parte de nós que é consciente de deixar a terra no momento da morte e, portanto, é retratado como um ser humano alado ou um pássaro humano. A ave símbolo para a BA representa a força que pode libertar-se da árvore da vida e voar para o cosmos, liberado da gravidade e da esfera material.
 O segundo aspecto desta grande separação na morte recebeu o nome de "KA". O KA é a parte da consciência humana, que permanece aqui na Terra, e é representado nos hieróglifos como dois braços esticados na frente de um horizonte. Percebe-se como o "fantasma" ou resíduo psíquico do ser consciente anterior. É o espírito. É a parte de nós que tem uma ligação com o lugar que o corpo físico viveu, com os objetos que possuía, com as pessoas que ele conhecia. É, literalmente, assombra o lugar de sua vida para sempre. E, assim, todos os espíritos que existiam no local. O KA é, então, o aspecto da consciência que resta quando o BA, ou força animadora, se afasta do corpo físico. É a sombra, ou permanecer cunho psíquico, da consciência da alma, ou o "espírito" que assombra um lugar, que ocupa ilusórias céus e infernos, que pode reviver a sua própria vida humana mais e mais para a eternidade. Portanto, sob este prisma, pode-se observar que a palavra "espírito" é, na verdade, fazendo referência ao "KA".

Foi através de seu conhecimento e compreensão entre a BA e KA que os egípcios perceberam a ciência da vida após a morte e da grande relação que existe entre a alma e o espírito, do sangue e do solo, entre os nossos bens e nosso espírito, entre os nossos antepassados e nosso próprio ser pessoal.Muitas filosofias, religiões e ensinamentos espirituais têm falado claramente sobre o BA, incluindo o hinduísmo, budismo e muitas tradições indígenas. Mas a consciência e a compreensão do KA caiu no esquecimento. Perdido em superstição e lenda, o grande conhecimento egípcio da vida após a morte tornou-se perdido em nosso mundo moderno. No entanto, existem muitos nos dias de hoje que buscam um conhecimento mais profundo dos reinos místicos. É importante explorar mais uma vez a grande ciência do Egito, a ciência da vida após a morte, para que nós, candidatos contemporâneos pode ter a oportunidade de ver o significado e importância de nossas vidas na Terra a partir de uma perspectiva mais ampla.


Em nossa exploração deste tema fascinante, é interessante notar que, recentemente, muitos filmes de Hollywood começaram a se concentrar sobre esse aspecto misterioso da experiência humana, ou o estado "KA". Na verdade, esses filmes estão usando o estado misterioso do KA como assunto vital em suas linhas de história. Por exemplo, O Sexto Sentido (indicado em 2000 como Melhor Filme), não é apenas sobre um menino que pode ver os espíritos em seu estado kA ocupando o mundo ao seu redor, mas também sobre a homem que está vivendo o início de sua própria existência KA. Este homem (interpretado por Bruce Willis) passa a maior parte do quadro confuso e perplexo com o que vê ao seu redor, isto é, até que ele percebe que ele não está vivo, que ele está em seu estado KA. Já não vivo em termos de realidade física, como um espírito desencarnado, ele está jogando fora um cenário de sonho, a fim de perceber - e possivelmente correta - os erros que cometeu durante sua vida. Viajando através deste ilusório, mas o drama aparentemente real, seu KA, ou marca psíquica desta vida anterior é apresentado com a oportunidade de aprender com esses erros. Em muitas tradições espirituais estas paisagens ilusórias são chamados de paraísos e infernos, que apresentam o espírito KA ou desencarnado, com cenários que lhe permitem perceber e purificar seus pecados ou recompensá-lo para uma "boa vida".No final do filme Beleza Americana, (outra indicação de 2000), o personagem Kevin Spacey acaba de morrer. À medida que a câmera se afasta de seu bairro, ouvimos a sua voz na trilha sonora. Ele diz: "Você sabe que eles dizem que quando você morre, você vive sua vida toda de novo. Bem, o que eles não dizem é que você vive sua vida inteira novamente - mas que você faça isso por toda a eternidade. Mas não se preocupe, você vai descobrir. " Isto é tão apto a descrição do estado KA básico como já foi falado na cultura popular.No filme What Dreams May Come (Amor Além da Vida, no Brasil), o personagem Robin Williams morre e vai para um lugar que se parece com as belas pinturas que ele amava, enquanto ele estava vivo. O filme revela que o personagem tenha "criado" a sua própria eternidade no estado KA. Por outro lado, sua esposa depois comete suicídio e é banida para o inferno. O que eles estão dizendo a você neste filme é que a experiência onírica, alucinatória do seu KA é baseado em seu próprio sistema de crenças e da maneira em que você viveu sua vida. Esta é também uma descrição clara de como os antigos olharam para o aspecto KA da separação de consciência no momento da morte. Seja qual for a vida que você viveu aqui nesta existência foi repetido - talvez para sempre - no estado KA após o momento da morte.Nesses filmes, os especialistas em Hollywood nossas mentes contemporâneas e profundamente as mais audaciosas, mesmo que nem sempre seja essa a intenção. Os sonhos e ilusões criados para as massas podem ser comparados com os vários tipos de experiências que o KA pode sofrer. É possível que, subliminarmente implantar esses cenários em nossa psique coletiva, ambos estão nos ensinando sobre o estado KA e sutilmente influenciar a sua viagem?

"Calma, ainda tem muita coisa bacana..."

Voltemos às crenças e práticas dos antigos egípcios e examinar este estado KA mais de perto. De acordo com as suas doutrinas, existem certas chaves para a compreensão dos vários aspectos do estado KA. Eles acreditavam que a formação do KA está profundamente ligada a experiência e de restos da forma física. O KA inclui todo o material genético e as características dos nossos pais e ancestrais. Os egípcios sabiam que o resíduo de todos seus ancestrais estavam compartilhados no próprio KA pessoal. Então reverenciavam seus ancestrais, e lembrar seus nomes, era essencial para as suas práticas. Eles acreditavam que o KA dos nossos antepassados ​​vive em todos nós. Seus genes, passou com sucesso através das várias gerações, viver em cada nascer de sua criação. Todos os nossos antepassados ​​estão olhando através de nossos olhos neste momento. Os antigos acreditavam que apenas dizendo seu nome, podemos chamá-los, com toda a sua sabedoria e conhecimento.Eles também acreditavam que todo objeto que se possui nesta vida possui uma parte de seu estado KA e também enquanto existirem esses objetos. (Cansados estamos também de ver tesouros, talismãs, anéis e outros objetos malignos ou não em filmes). Imbuído da essência BA, que já fluiu através da forma física, eles mantêm uma impressão energética desta força. É por isso que médiuns pode conter uma chave, uma peça de roupa, ou outro tipo de objeto em sua mão e perceber muitas coisas sobre a experiência de vida da pessoa que já possuiu esses objetos. Estes médiuns têm a capacidade de captar os traços dessa energia KA. (Valeu-me lembrar do ritual de reconhecimento do lamas reencarnados como mostra no filme "O Pequeno Buda" em que os candidatos são levados ao reconhecimento de objetos que, por outrora, lhes pertenceu). Devido a este fator, os antigos decidiram, sabiamente, de possuir o menor número de objetos possível. Eles fizeram isso porque queriam preservar seu estado KA de uma forma que eles poderiam controlá-lo depois da morte. Foi extremamente importante para não ter a sua propagação KA em todo o lugar. Portanto, uma parte essencial de suas práticas envolveu a preservação adequada do KA. A fim de realizar essa tarefa, havia procedimentos importantes que tinham que ser seguidos na vida da pessoa para que o seu KA e o seu BA permanecessem intactos no momento da morte. Quando morriam, seus poucos objetos 'com KA' seriam reunidos pela família e amigos e colocados em sua sepultura, ou túmulo, com o corpo. A preservação do corpo, através da prática da mumificação também fez parte deste processo. Os egípcios acreditavam que até mesmo o próprio corpo segurou o KA. Enquanto a decadência do corpo pode ser retardado o KA ficaria mais inteiro.Quando ladrões de túmulos, e caçadores de tesouros ocidentais, invadiram muitas das antigas tumbas egípcias encontraram exatamente o que foi descrito acima. Eles encontraram os objetos 'com KA' que eram as posses da pessoa que foi enterrada no túmulo. Eles também descobriram os restos mumificados do corpo da pessoa. Havia geralmente uma maldição colocada sobre a porta do sepulcro. Esta maldição trouxe condenação sobre quem iria perturbar o túmulo. A não perturbação dos objetos e do corpo, 'ambos com KA', foram aspectos cruciais da ciência egípcia de vida após a morte. Na verdade, tal como será revelado, a preservação do KA, e os objetos 'com KA', num estado não perturbado foi a porta no sentido de uma espécie de imortalidade. A fórmula foi assim: a fim de parar o BA de cair em um estado de reencarnação, e para parar o KA de constantemente reviver uma fantasia baseada na consciência da vida vivida anteriormente, era necessário para preservar o KA em um estado imperturbável. Isso seria "terra" o BA e evitar que escape de volta para os reinos da reencarnação. Uma vez que a ligação etérea entre o BA e o KA não sendo cortada, permitiria o BA para se tornar um etéreo xamânico viajante para os muitos reinos e dimensões que invisivelmente nos cercam. Isto inclui, mas não está limitado a, planetas, estrelas e até mesmo galáxias.Certos rituais foram projetados para manter o KA dentro do túmulo e ter certeza de que ele não seria liberado de volta ao mundo para se tornar um fantasma. Se fosse bem sucedido na realização deste então a BA também seria libertado do reino da encarnação. (Vale lembrar aqui alguma semelhança com com a iluminação e nirvana do budismo). O BA, então, seria capaz de passar em muitos reinos diferentes da vida após a morte. Na mitologia egípcia, é bastante claro que quando este estado foi alcançado era possível para o BA tornar-se realmente um "corpo de luz", ou uma estrela nos céus. Através dos procedimentos cuidadosos desta ciência que permitiria a divisão de consciência no momento da morte deve ser interrompida, ganhando, assim, um certo grau de imortalidade.Como vimos, a ciência dos egípcios antigos era uma ciência da imortalidade da própria consciência. Era uma ciência da vida após a morte, que prometeu preservar tanto o KA e como o BA. Continha práticas e procedimentos que permitiam que o estado KA para não caísse no caminho de estados fantasia repetidos eternamente consistindo de reviver as memórias da existência anterior. Na verdade, os antigos egípcios - e a pesquisa mostrou que muitos outros povos indígenas também realizou essas crenças - criou um sistema que poderia mudar este destino estranho na morte. Na verdade, as práticas transformadoras essenciais de tantra tibetano, incluindo as do Livro Tibetano dos Mortos, foram criados para levar praticantes para esses mesmos fins. 


No Egito, essa ciência sagrada da vida após a morte foi focada em duas coisas. Uma delas foi a suspensão do processo de reencarnação da BA. A segunda foi a rescisão do fantástico, os estados de sonho do KA. Esta ciência tentou, ao que parece, para reunir a essência do KA e BA no momento da morte uma forma para que eles não iriam se separar.Mas há mais. Este ser quase imortal torna-se também o preservador e cultivador do reino espiritual terrena. Ele ou ela se torna um ser que agora tem a capacidade de influenciar os acontecimentos e situações aqui na Terra, para ajudar a trazer todos os seres em uma consciência espiritual superior.A fim realizar esta tarefa sagrada, a maneira pela qual o indivíduo viveu a sua vida foi de importância vital. Assim, os antigos egípcios acreditavam que cada interação, julgamento e impulso que ocorreu em sua vida teve uma pequena parte de seu KA envolvidos. Uma vez que eles acreditavam que a existência é eterna e que o desenvolvimento continua, mesmo após a morte do corpo, eles sabiam que o que aconteceu aqui poderia espelhar-se em uma vida após a morte. (Este é um conceito muito próximo da filosofia oriental de karma). E assim, os egípcios eram muito cuidadosos com quem interagiam, faziam amizades, sexo e até negócios. O objetivo era viver uma vida de virtude e integridade, não permitindo a sua própria KA pessoal para ficar manchado com experiências negativas nesta vida. Horas de meditação calma e contemplação sobre o sentido fundamental da existência e sua relação com o mundo à sua volta parece ter sido o padrão de suas vidas. Para isso entenderam que este tipo de estilo de vida lhe conduzia ao desenvolvimento e experiência dos mais altos atributos espirituais da verdade, introspecção, clareza, sabedoria e compaixão.Os egípcios acreditavam que os seres humanos eram as "sementes" de estrelas. Acreditavam que os seres humanos andavam, falavam e pensavam com consciência "de que fomos e seremos matéria das estrelas". E, de fato, que é o que somos. Nossos corpos são feitos de poeira interestelar, que é os restos de estrelas mortas antigos, restos cósmicos e partículas galácticas. Durante todo o curso da nossa história sobre este assunto estrela animado milagrosamente criado planeta, poeira e água.Portanto, a viagem pelos muitos reinos após a vida foi outro componente essencial dos rituais e práticas dos antigos sacerdotes / cientistas egípcios. Eles descobriram que, mesmo quando todos os cuidados e rituais foram realizados, ainda havia muita confusão no momento da morte na parte do KA separado e desconectado do BA. O BA liberta o ciclo de encarnação mas ainda não se sabia o caminho através das muitas facetas dos reinos após a vida. O playground astral era muito complexo e confuso de entender, sem algum tipo de mapa, sem algum tipo de guia que se pode aprender durante a sua existência consciente como um ser humano.

Agora veja que coisa interessante... está acabando

Usando meditações, substâncias xamânicas e rituais sagrados, os antigos sacerdotes / cientistas percorreram os caminhos xamânicos que existem nos reinos mais elevados que nos cercam como uma rede invisível. Alcançar um estado que agora é chamado de "experiência de quase morte", estes xamãs antigos perfuraram a cortina de neblina do reino astral. Eles começaram a criar a higiene, ou um bom conjunto de rituais, que lhes permitia navegar pelos infinitos mundos da vida depois.Como estas muitas viagens xamânicas foram catalogados e comparados, um sistema começou a ser construída, que permitiria o xamã, e a pessoa que experimenta morte, para entender melhor o que estava acontecendo e para onde ir em vida após a morte. Chamaram seu mapa a "Árvore da Vida". O objetivo desta árvore era para ajudar o KA e BA, agora unidos na morte, para ser capaz de percorrer as estradas astrais. (Lembrei-me dos 'bardos tibetanos', talvez tenham relação, investigaremos em outro tema).Além disso, esta ciência pode ser o que está por trás das muitas antigas linhas "ley" que marcam a superfície do nosso planeta. Estas linhas foram registrados em todo o planeta. Da Inglaterra e na Irlanda, as estepes. As linhas "ley" foram encontrados correndo sobre os cumes dos montes 18.000 pés na Cordilheira dos Andes. Eles normalmente são perfeitamente em linha reta. Seu significado foi desconhecida durante muitos anos. Tem sido especulado que são pistas para OVNIs, ou que são antigas estradas. De acordo com o trabalho de Paul Devereuax, eles são realmente antigos caminhos xamânicos. Estes são caminhos espirituais xamânicos que permitem plenamente almas e espíritos decolar e pousar, por assim dizer, em outros reinos. É por isso que os xamãs de outrora sempre foram enterrados nas linhas "ley". Deste modo, foi preservado o KA num local sagrada. Como as redes de Indra da tradição hindu, as linhas "ley" foram refletidas no céu noturno como os caminhos entre as muitas estrelas. (Isso me faz lembrar também a Teoria do Buracos de Minhoca para possíveis atalhos no universo). Para aqueles que podiam ler a linguagem sagrada que ligava o microcosmo com o macrocosmo, a terra com o universo maior, afloramentos rochosos, bosques de árvores, riachos e córregos todos se tornaram as representações da terra das estrelas e dos planetas. Os aborígenes na Austrália, acreditam que as pedras cantam a canção das próprias estrelas. Se alguém ouvir atentamente eles poderiam ouvir a música das esferas.O planeta em que vivemos e andamos é repleto de inumeráveis resíduos de inúmeras quantidades de espírito KA. A terra em si é feita de cadáveres de plantas, animais e seres humanos. Cada dotou o solo com seu KA. A comida que comemos é cultivada na terra que contém os restos de inúmeras formas de vida que existiram no passado. Cada um retém uma carga nesse solo, e também é retido nos alimentos que comemos e na água que bebemos. Esta é a razão por que em algumas práticas budistas tibetanos, os mantras são faladas antes do consumo de carne. Acredita-se que se o consumidor é um praticante no caminho para a iluminação, que ao comer a carne desse animal com total consciência que ele / ela está criando uma causa para sua iluminação futura.

Esta dotação de essência KA na terra também é a razão para a antiga ligação entre sangue e o solo. Mesmo quando o genocídio é cometido, as essências KA das pessoas assassinadas ainda habitam a terra que já ocupou. (Me lembrei do parque que construíram em cima do antigo presídio do Carandiru... então atenção, não como nada daquele jardim...)A partir desta perspectiva, os nativos americanos ainda dominam a paisagem espiritual dos Estados Unidos. Quanto mais cavamos a terra e destruir a paisagem mais nos destruir não só a terra, mas também os muitos espíritos KA que habitam a paisagem. O Poltergeist filme de Hollywood nos apresenta uma imagem clara deste tipo de comportamento ignorante. Como este espírito KA escapa e é perturbado, assim será o nosso próprio futuro espiritual ser perturbado e destruído. A escavação de antigos cemitérios, a abertura dos túmulos sagrados dos nossos antepassados ​​e a destruição do sistema de linhas "ley", eventualmente, contribui para uma completa falta de iluminação espiritual.À medida que cada vez mais perde-se o contato com a nossa herança espiritual e tornar-se preso na prisão sedutora do mundo material concreto, nossas vidas se tornam dominadas pelas paixões escuras da ganância, arrogância, luxúria, ira e violência. Cego para o mundo numinoso da luz, harmonia e beleza, sacrificamos nosso conhecimento sagrado dos reinos divinos da alma e do espírito, do KA e BA. À medida que lidamos com nossos valores espirituais para o ganho material, assim estaremos todos nos tornando fantasmas confusos e irritados que assombram o as pessoas sensíveis por aí. Falta de respeito para o nosso planeta, para a origem e custódia de nossa KA, é também uma falta de desrespeito para os nossos próprios seres em eternidade. Estamos criando um reino do inferno pesadelo do nosso próprio projeto. Neste reino todos os nossos KA será deserto e abandonado, repetindo vidas sem sentido para a eternidade.

E ainda 4000 anos após os egípcios terem essa noção de consciência, ainda existem alguns que dizem que somos mais evoluídos ... E você o que acha?

P.S. Por favor, agora aos familiares, amigos e conhecidos entendem por que considero meu apelido e o escrevo com "KA" ou "KADU"